sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

2014

Coração.
Galpão.
Absurdo surdo.
O fim, enfim.
E um novo começo.
Apreço.
Emprego.
Desemprego.
Amores, novos e antigos.
Também assim os amigos.
Novos poemas.
Outros dilemas.
Muitas canções.
E emoções.
Perdas irreparáveis.
Alegrias imensuráveis.
Decisões.
Confusões.
No final tudo (mais ou menos) se acertando.
E eu aqui, me encontrando.
E, como sempre, me encantando.
A vida pelo avesso e eu repito: RECOMEÇO!

domingo, 14 de dezembro de 2014

Videogames (ou Meiga como o George Clooney)

Então tá, chega
Mais que um dia
A tristeza não dura
Como eu dizia
Hora de voltar pra realidade
Nem tão dura
Na verdade
Meu teatro
Cega
Minha arte
Minha parte
No absurdo
Minhas facas
E as manteigas
Nada meigas
Trovoando
Vou sossegada
Assobiando
Uma canção ruim
Porque confio
E até gosto do fim
Veja
Já é hora
De abrir uma cerveja
E jogar (mais) um videogame

Game over = Novo jogo
;)

Flashback (ou Quero Café)

Este domingo. A chuva me desanima e a certeza de uma tarde inteira acompanhada apenas pelos meus gatos (o que, infelizmente não inclui você) se torna um pouco menos simples de lidar que normalmente. Nesse frio, quero seu café. E sua companhia. Então, de repente, a campainha toca aqui. E (uou!) é você. Trazendo alguma comida. Comprou a cerveja que eu gosto. Ou aquela que você acha que eu ainda não experimentei (mas eu já experimentei e detesto). E aí a gente conversaria comendo. E, por causa da vontade, logo iríamos pra cama. Nos pegar. E suar. E dormir grudados como costumávamos gostar. E, no meio do sono (sonho?), eu acordaria só pra te ver dormir e ouvir seu ronronar (eu adoro seu ronronar, já te falei isso?). Tanta coisa eu queria te falar e resolvi calar... Enfim, você passaria mais uma noite aqui, me fazendo cafuné. Acordaria com o barulho da rua, me faria seu café. Gostoso como só você saber ser. Eu nua na cama, você meu luar iria ver o carro, as multas, discos comprar. E voltaria pra ser meu, eu sua. Me alimentaria. Lavaria minha louça, como de costume. Passaria o dia comigo, na cama, deixando nela seu perfume. Eu rindo atoa. Indo, de repente, me vejo aqui sozinha, e a porta fechada (pro amor?). Foi só um flashback. Mas eu não poderia  deixar de te escrever esse poema (problema?) da vida real, essa intenção descarada e exagerada como tudo em mim. Impulsiva, sim. Sem nem pensar, as palavras saindo assim, inconscientes. Interessante me arriscar desta forma. Liberta a dor.