sábado, 26 de novembro de 2011

Sobre a chuva e outras coisinhas mais

25, 26. Turbulência. Será que é inferno astral? A noite de ontem marcou o fim de uma coisa que vinha me fazendo sorrir e chorar ao mesmo tempo. Todo o tempo. E, por isso, ainda não sei se o fim é bom ou ruim. Sei que sinto falta, e até choro, às vezes. Estou frágil. E gripada. Não dormi bem. Acordei triste e o dia lá fora, cinza, em nada ajudou. Segurei firme e levantei. Enfrentei o mundo. Quando já estava pra sair, um telefonema. E o peso do mundo em minhas costas, novamente. Já enfraquecida, desabei. Chorei. Quis morrer, sumir. Desisti. Mas acabei seguindo, não tenho competência nem pra ser irresponsável. Caminho relativamente tranquilo, fora alguns outros telefonemas que derramaram algumas poucas lágrimas, e meus dedos compulsivos mandando mensagens tolas e inúteis. Fiz a prova, acabei logo. Português quis me matar com textos sobre relacionamentos e amor. Matemática me fez chutar. Não sei contar nem as horas. Horas, muitas horas de espera. E a bateria da câmera acaba. Nada pra fazer. Tentando evitar o bloquinho... A chuva aperta e foi o motivo que me faltava pra desistir da segunda prova. Rumo de casa. Chuva. Músicas me lembrando o que eu quero esquecer. Choro. Bom de chorar na chuva é que ninguém sabe se são lágrimas ou gotas escorrendo no seu rosto. Cantoria e dança, mesmo assim. Não sei andar triste em BH. Casa. Banho quente. Cobertor. Aspirinas e a dor.

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