quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O portão


Cedo ou tarde eu teria que escrever algo pra ela. Não sei explicar como, mas ela veio parar na minha vida. Ainda bem! Era 2008, o mês não me lembro, mas foi no primeiro semestre. Eu, caloura, perdida, sozinha, com vontade de voltar. Ela (eu soube outro dia) também estava perdida. E fomos cais uma pra outra. E ela foi minha mãe aqui, desde então. Foi com ela que aprendi a andar a pé pela cidade. Mais pela pobreza que pela comodidade. Foi com ela que aprendi a me divertir nessa cidade. E ela nem sabia da minha pouca idade. Foi ela que me ensinou a ser forte e durona, mas, ainda assim, sensível e bobona. Foi ela que me mostrou que eu era bonita do meu jeito e que podia ser eu mesma, essa doida que vocês conhecem. Foi pra ela que eu corri toda vez que não aguentava mais a pressão e precisava de colo, apoio e diversão. É com ela que eu curo meu coração. E sexta, gente, é dela a colação.

Parabéns Thayninha E desculpa pela foto. É a que eu maaaaais amo!

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