quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sobre aquele amor de outra vida e a vida escondida nas nossas idas e vindas

Sabe o pior de tudo isso? É o que eu sinto bem lá no fundinho da minha alma. Uma esperança estranha que vive sem eu alimentar, serena e calma. Sinto que não acabou. Ainda não acabou. Sinto que na semana que vem vamos nos encontrar, não importa quem ligar. Vamos beber, rir, chorar, perdoar e nos amar. E começar de novo. Porque a gente tem o eterno amor de além. Lembra da canção? Tá guardado e sempre vai ficar no coração. E a gente vai abrir o antiquário n'algum horário, n'outro dia, e reviver. Se rever, viver e aproveitar. Amar. De novo. Até o próximo conflito. Meu coração nem tá aflito, reflito: nada de novo ou tudo novo, de novo. Vamos terminar de novo. Indo e vindo feito onda, sombrinhas num furacão. Amor, amizade, paixão, emoção. Companheirismo, diferenças, desavenças, confusão. Não sei se gosto disso. Também não vejo problema nenhum, não. No final das contas somos sempre nós mesmos, longe ou perto. Algum sentimento existe, decerto. Pode ser também que não seja a hora, o momento certo. Fiquemos, então, de olhos bem abertos. Sejamos mais atentos, e espertos. Te quero por perto. Em meu peito não há nenhum aperto. Parto. Fica bem, que eu volto. Eu sempre volto. E você também.

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